quarta-feira, 16 de junho de 2010

EDUCAÇÃO E SAÚDE
FREIRE, Paulo. Pacientes Impacientes. Caderno de Educação Popular e Saúde, Ministério da Saúde, 2007, p. 32

Segundo Princípio: Desmontar visão mágica


Paulo Freire utiliza exemplos relacionados à miséria e a crença para desmistificar o que chamamos de “acomodação”, essa acomodação dá-se por conveniência, pois é muito mais fácil acreditarmos que a causa do problema é muito superior e não cabe a nós resolver.


Podemos relacionar esse fato diretamente à Educação: muitas vezes, sabemos o que precisa ser feito, conhecemos muitas teorias, e possuímos muitas técnicas, mas achamos que entendemos tanto, que passamos a pensar que o problema não é nosso, criamos uma visão externa das situações. É preferível culpar o Governo, o Estado, o sistema, porque dessa forma, foge a nossa “alçada” e não temos como resolver; o que é bem mais cômodo e simples do que “botar a mão na massa”.

Freire afirma que se fala muito em dialética, mas não somos dialéticos, já que, a dialética consiste em um processo de reflexão em cima da realidade ou da prática. E sem prática, não teremos o que refletir.

Para que ocorram as transformações sociais, é necessário que seja utilizada a consciência, a criatividade, o interesse pela mudança. Precisamos conhecer a realidade das massas populares, e não falar como se estivéssemos muito longe, ou como se fossemos seres diferentes e superiores. É importante incorporar aquilo que está sendo visto.


Autores: Celeste dos Santos, Emilly da Silva e Paola Saturnino.

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